terça-feira, 22 de novembro de 2016

Enfim, tecnologia e sala de aula.

1. As tecnologias móveis estão acabando com as salas de informática?

2. Uso do celular em sala de aula?

3. Quais os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias?

4. Faça um relato da sua apresentação em sala (plano de aula - ferramentas tecnológicas). 



     Em todo o mundo, escolas removeram os computadores das salas de informática, substituindo-os por dispositivos portáteis menores que são usados na sala de aula ou mesmo fora dela. Na maioria dos casos, esses equipamentos são de propriedade da escola, mas algumas já estão permitindo que os alunos levem seus próprios dispositivos. A vantagem é não ficar limitado a um espaço fixo, permitindo que a aprendizagem aconteça em diferentes ambientes, como bibliotecas, pátios. entre outros... é um leque muito grande de possibilidades. Além disso, a tecnologia móvel pode se tornar uma aliada para as comunidades isoladas. Com a orientação de um professor, por exemplo, os alunos podem acessar conteúdos específicos e aulas online e realizar vídeo chats e outras interações. É claro que a falta de infraestrutura de internet representa um desafio. Mas vale buscar alternativas
    O uso do celular em sala de aula é uma questão complicada.  Pode ser uma maneira de o professor envolver os alunos entediados, mas também pode representar uma dificuldade no que diz respeito ao controle da classe. 
     Como sugestão de atividade para a matéria de Geografia, utilizar o google Earth é uma boa alternativa. É uma forma de aliar a tecnologia com inteligencia e percepção espacial dos alunos. Seria  solicitado para eles trazerem o endereço de suas respectivas casas e desenharem, em papel sulfite, a parte de frente de suas moradias. Feito isso, iriamos procurar o endereço no google Earth. Seria solicitado para fazerem uma comparação com o desenho feito manualmente e a imagem no google earth. 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Nativos digitais x aprendizagens: um desafio para a escola, de Silvana Lemos

    “Construímos nossas tecnologias e nossas tecnologias nos constroem a nós mesmos em nossos tempos. Nossos tempos nos fazem, nós mesmos fazemos nossas máquinas, nossas máquinas fazem nossos tempos” (Turkle)

      Já sabemos que as crianças e os adolescentes de hoje vivem imersos na tecnologia. Porém, como se dá o processo de aprendizagem desses nativos digitais no cenário onde as pesquisas escolares estão ao alcance do mouse? Essa é a problemática abordada no artigo bibliográfico de Silvana Lemos.
Ao longo da pesquisa, o perfil educacional dos nativos digitais é traçado. 
     Entre os exemplos mostrados, destaca-se o dos jogos eletrônicos. Segundo Alves (2006), a interação dos nativos digitais com os jogos eletrônicos demanda rapidez e uma inteligência sensoriomotora.
        O artigo de Lemos possui uma linguagem bem acessível e didática. Para acessá-lo na integra, consulte: http://www.senac.br/BTS/353/artigo-04.pdf 


terça-feira, 30 de agosto de 2016

A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO - Juan Ignacio Pozo

"Vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender." (Juan Ignacio Pozo)
     O artigo de Pozo evidencia e explora o paradoxo atual da educação: há cada vez mais pessoas com dificuldades para aprender aquilo que a sociedade exige delas, por outro lado, por conta do advento da internet, nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo. Nesse contexto, surge uma nova cultura da aprendizagem; a sociedade exige não apenas cada vez mais conhecimento, mas também uma nova maneira de aprender e gerir o conhecimento. 


     A escola, portanto, deixou de ser a fonte primária de conhecimento. O acesso a informação é muito mais flexível, atraente e volátil do que a própria escola. Dessa forma, mais do que nunca, faz-se necessário formar cidadãos críticos, abertos e democráticos.  



     Pozo destaca cinco tipos de capacidades a serem implantadas nos alunos dessa nova geração. São elas: 


  •  Competências para a aquisição de informação;
  •  Competências para a interpretação da informação;
  •  Competências para a análise da informação;
  •  Competências para a compreensão da informação;
  •  Competências para a comunicação da informação.

     Todavia, ele conclui, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar de seus professores. 

A sociedade marcada por gerações




     A geração BB, ou Boomers, nasceu entre 1945 e 1965. Por terem nascido logo após a Segunda Guerra Mundial, são otimistas em relação a mudança do mundo político. São os pais do movimento hippie e saíram de casa pregando a paz e o amor. São "Workaholics", valorizam o status e o crescimento profissional, além de serem funcionários fiéis às organizações em que trabalham. 



     Os nascidos entre 1965 e 1977 são denominados de "geração X". Céticos e politicamente apáticos, refletem as frustrações da geração anterior e assumem a posição de expectadores da cena política. Ela busca um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e já não dá importância para tanta formalidade no ambiente de trabalho, mantendo a fidelidade aos seus ideais pessoais, e não aos da organização. E já não vê com bons olhos um currículo de 20 anos de trabalho para a mesma empresa


     A década de 90, juntamente com o advento da internet, trouxe a mais nova e atual geração, a chamada "Millennials". É caracterizada por ser mais autocentrada e egoísta, porém, de maneira antagônica, gosta de compartilhar informações pelas redes sociais. Além disso, essa geração é adepta da rapidez e da instantaneidade. Outra característica dessa geração é a indiferença a autoridade; Admiram a competência real e não a hierarquia.



 Resultado de imagem para gerações



http://www.pucsp.br/estagios/entendendo-geracoes-veteranos-boomers-x-e-y

http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2013/10/veja-caracteristicas-que-marcam-geracoes-baby-boomer-x-y-e-z.html

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Conheça o perfil dos Nativos Digitais




Desafios que as tecnologias digitais nos trazem - José Manuel Moran

     José Manuel Moran é um dos maiores pedagogistas da atualidade. Atuou como professor de Novas Tecnologias na USP e é cofundador do Projeto Escola do Futuro, da mesma universidade. "Desafios que as tecnologias digitais nos trazem" é um dos muitos artigos publicados por esse autor. Nele, Moran expõe uma problemática atual que gera muitas dúvidas e divide os educadores: como aliar as novas tecnologias com a educação?

      O autor explica que o ensino tradicional está completamente ultrapassado e defasado, que é preciso atualizar as ideias acerca educação, de forma que as tecnologias tenham um papel ativo no processo de ensino e aprendizagem. Ela propicia uma aprendizagem mais participativa e integrada, com momentos presenciais e outros com atividades a distância, mantendo vínculos pessoais e afetivos. O professor não precisa ser mais o centro do processo e não há necessidade de  se resolver tudo na sala de aula. Essa ideia utópica (e um pouco assustadora) é aprofundada no decorrer do texto.

    O próprio termo "tecnologias móveis" já apresenta uma ideia de flexibilidade. Ora, então por que obrigar os alunos a ir todos os dias e repetir os mesmos rituais nos mesmos lugares? Não faz mais sentido. A organização da escola em salas, turmas e horários é conveniente para todos – pais, gestores, professores, governantes – menos para os mais diretamente interessados, os alunos. (MORAN, 2013). 

Para saber mais sobre José Moran e suas ideias, consulte: http://www2.eca.usp.br/moran/